SECRETARIA DA CULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
OI E ASSOCIAÇÃO DE THEROLINGUÍSTICA APRESENTAM:

DOMAR, por Carina Levitan

Sinopse:

É visto como aquele que não deixa mergulhar.
Os materiais apresentam suas fronteiras e fazem perceber diferenças, assimiladas através dos limitados buracos que cada corpo possui. Mergulhar só é possível se o desejo de ultrapassar for mais forte que o medo do desconhecido. Só se pode voar quando o corpo decide não aceitar mais o peso do enorme desejo de comer. O pensamento turvo não permite nada.

DOMAR é um curto filme sonoro, que conta a história de cinco elementares seres que procuram misturar-se, para tentar conhecer o outro. Os atravessamentos, entre eles, não parecem possíveis, devido à própria forma de existência. A história dos personagens é contada com palavras e sons e formam uma narrativa não linear, visto que a própria malemolência do objeto artístico (filme-sonoro) pretende transpassar e fazer misturar os sentidos. O filme será exibido presencialmente, valendo-se da força sensorial que só a experiência física permite. Corpos relaxados, amalgamados em almofadas de uma adaptada sala de cinema. O público escuta, sente, cheira e, se quiser, come algum pedaço de sabor que fará deste instante, um filme quase vida.

Carina Levitan é artista sonora, graduada em Sound Arts & Design pela University of The Arts London. Trabalha com música e esculturas sonoras para performances e instalações. Fez a direção musical, trilhas e desenhos de som para diversas séries e curta-metragens, com premiações nacionais e internacionais. Atualmente, faz parte do grupo docente do programa educacional Consciência em Movimento, da AMCE. Em 2020, lecionou na escola Lumiar e participou da residência artística Forte, com a Cia. Inquieta, no 27º Porto Alegre em Cena. Foi residente artística do projeto Concha e participou da mostra coletiva Demonstração por Absurdo, no Instituto Tomie Ohtake. Em 2016 foi convidada para o projeto Unimusica e idealizou o Ovo Festival Sonoro, projeto internacional de experimentação musical. Coordenou a Escola Caseira de Invenções da 9ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Em Londres, participou do grupo de improvisação Unknown Devices – The Laptop Orchestra dirigido por David Toop, montou uma instalação sonora e performance na Photographer’s Gallery, ministrou workshop de construção de instrumentos no Barbican Centre, entre outros trabalhos.